‘Irã obtém conhecimento técnico para melhorar a qualidade dos produtos petrolíferos’
TEERÃ- O Irã alcançou o conhecimento técnico na área de melhoria da qualidade dos produtos petrolíferos, afirmou o diretor-gerente da Empresa Nacional Iraniana de Refinação e Distribuição de Petróleo (NIORDC).
Jalil Salari fez as declarações na cerimónia de inauguração do documento do projecto fundamental de produção de coque agulhado a partir de óleos combustíveis residuais, que decorreu terça-feira nas instalações do Instituto de Investigação da Indústria do Petróleo (RIPI).
A referida cerimónia, que decorreu em simultâneo com a Semana do Governo (com início a 24 de agosto), contou com a participação de Azim Kalantari-Asal, do presidente da RIPI, Majid Rajabi, do diretor-gerente da Imam Khomeini Shazand Oil Refining Company, e de vários indústria de refino, bem como diretor do RIPI.
O plano de produção de coque agulha na Refinaria Imam Khomeini Shazand é definido com o objetivo principal de melhorar a qualidade dos produtos pesados da refinaria, produzindo o produto estratégico do coque agulha e melhorar as condições ambientais existentes, utilizando o conhecimento técnico local do Instituto de Pesquisa da Indústria do Petróleo.
O plano de produção de coque esponja está em andamento pela Refinaria Bandar Abbas, e a Refinaria Imam Khomeini Shazand também está entrando na fase EPC (Engenharia, Aquisição e Construção) com a entrega dos documentos básicos de projeto para a produção de coque agulha.
Dirigindo-se à referida cerimónia, o director-geral do NIORDC sublinhou: “Hoje atingimos o conhecimento técnico na área da melhoria da qualidade dos produtos e, para além de sermos autossuficientes nesta área, podemos também entrar na área da exportação técnica- serviços de engenharia e conhecimento técnico."
O coque agulha é produzido através de duas etapas de coqueamento retardado a partir de óleos residuais de petróleo e alcatrão de carvão e calcinação do coque verde no forno.
É usado como material primário para eletrodos usados em fornos elétricos de aço que fundem e refinam sucata de aço.
Felizmente, com os esforços de especialistas nacionais, hoje o coque é produzido em dois tipos, esponja e agulha, dentro do país, sublinhou ainda o diretor-gerente do NIRODC.
Discursando na mesma cerimónia, Azim Kalantari-Asal, presidente do Instituto de Investigação da Indústria Petrolífera, referiu-se à cooperação entre este instituto, a Refinaria Imam Khomeini Shazand, e a Empresa Nacional Iraniana de Refinação e Distribuição de Petróleo para desenvolver conhecimento técnico em termos de cadeia de óleo combustível, e disse: “Um dos nossos gargalos no desenvolvimento da indústria do petróleo é o desenvolvimento de conhecimento técnico sob a condição de fornecer recursos financeiros”.
Afirmando que a produção diária de fuelóleo nas refinarias do país equivale à produção diária de 400 poços petrolíferos, o que é um número muito significativo, Kalantari-Asal explicou: “Se considerarmos o custo de perfurar 20 poços petrolíferos e colocá-los em operação seja de cerca de 200 milhões de dólares, é um valor enorme para 400 poços de petróleo, e poupar esta quantia de dinheiro leva à criação de valor acrescentado na cadeia a jusante da indústria petrolífera, bem como a gastá-lo na investigação e desenvolvimento sectores irão de forma sustentável, além de criar valor acrescentado, causar o desenvolvimento dos sectores a jusante da indústria petrolífera.”
Foto: Jalili Salari, diretor administrativo da NIORDC (2º à esquerda), Azim Kalantari-Asal, presidente da RIPI (1º à direita), e Majid Rajabi, diretor administrativo da Imam Khomeini Shazand Oil Refining Company (1º à esquerda)
Foto: Jalili Salari, diretor administrativo da NIORDC (2º à esquerda), Azim Kalantari-Asal, presidente da RIPI (1º à direita), e Majid Rajabi, diretor administrativo da Imam Khomeini Shazand Oil Refining Company (1º à esquerda)